terça-feira, 11 de outubro de 2022

A VÍRGULA

 DICAS DE GRAMÁTICA

 A VÍRGULA


ORDEM DIRETA, MAIS SIMPLES, SEM VÍRGULAS (período simples)

Quem pratica a ação > a ação > quem recebe o efeito da ação > as circunstâncias da ação

Exemplo: Os alunos | estudaram | literatura | ontem à noite.

Não houve vírgula porque os termos estão na ordem direta, sem deslocamentos.


ORDEM INDIRETA, MAIS COMPLICADA, USA-SE A VÍRGULA

Ontem à noite, | os alunos | estudaram | literatura

Os alunos, ontem à noite, estudaram literatura.


USO DA VÍRGULA EM ENUMERAÇÃO:

Alunos, funcionários, pais e professores estudaram literatura ontem à noite.

Ontem à noite, alunos, funcionários e professores estudaram literatura.


USO DA VÍRGULA EM APOSTO

Alunos, funcionários, pais e professores,  todos muito alegres, estudaram literatura ontem à noite.

Ontem à noite, alunos,funcionparios, pais e professores, todos muito alegres, estudaram lietratura.

USO DA VÍRGULA EM VOCATIVO (CHAMAMENTO)

Meu amor, ontem à noite, alunos, funcionários, pais e professores, todos muito alegres, estudaram literatura.

Ontem à noite, meu amor, alunos, funcionários, pais e professores, todos muito alegres, estudaram literatura.



"As famosas expressões populares"

"Descubra a origem de algumas frases que estão na boca do povo há gerações e que até hoje fazem parte da nossa cultura popular"

"Dar uma de João sem braço”, “tirar o cavalinho da chuva”, “casa da mãe Joana”. Quem nunca ouviu essas expressões populares que “atire a primeira pedra”. Conversamos com linguistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para descobrir como estas famosas frases são criadas.

A resposta dos especialistas foi unânime: é difícil encontrar a origem exata das expressões populares. A língua, segundo os os professores, é dinâmica e os jargões mais lembrados foram repassados na linguagem informal. A origem de cada um deles não foi registrada em documentos.

“Descobrir a origem delas é como tentar procurar o início de um viral. Dizer exatamente onde e quando o termo foi usado pela primeira vez é muito difícil”, afirma a linguista Lígia Negri. Para a estudiosa, é preciso entender que os jargões populares devem ser interpretados em seu conjunto e não por partes. Selecionamos algumas para sua curiosidade:

Agora a Inês é morta

Faz menção à Inês de Castro, de Portugal, amante de Dom Pedro I, durante o período pré-colonial. Inês só foi considerada rainha depois de sua morte, coroa da qual ela não pode usufruir. A expressão, segundo a linguista da UFPR Lígia Negri, significa que é tarde demais para tomar alguma atitude a respeito de algo.

Ripa na chulipa e Pimba na gorduchinha

Foi Osmar Santos, locutor esportivo durante os anos 70, que popularizou as famosas expressões “ripa na chulipa” e “pimba na gorduchinha”. O primeiro jargão, que tem a ideia de estimular alguma ação, era muito utilizado pelo locutor quando algum jogador precisava acelerar em campo. “’Pimba na gorduchinha’ é algo como acertou o alvo, acertou na mosca”, avalia Lígia. “Gorduchinha” é um emprego afetivo para ‘bola’, e “pimba” uma expressão onomatopaica, uma reprodução aproximada de um som natural.

É o fim da picada!

Quer dizer que não há como escapar dessa situação. De acordo com o linguista da Universidade Federal do Paraná, UFPR, Bruno Dallari, a expressão “fim da picada” é uma metáfora para dizer que se chegou ao fim da estrada, da caminhada.

Santa do pau oco

A frase popular vem da época da mineração do Brasil, segundo Bruno Dallari. “Os garimpeiros escondiam ouro em imagens de santa para escapar dos impostos”, revela. Santa do pau oco refere-se a uma pessoa santa, que na verdade esconde algo. São pessoas mentirosas e dissimuladas.

Dar uma de João sem braço

Acredita-se que a expressão tenha surgido por volta do século XV, quando Portugal estava em guerra. Na época, não havia aposentadoria para os veteranos de guerra. Então, os que eram mutilados em razão de ferimentos de combate viviam de caridade."


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/as-famosas-expressoes-populares/

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domingo, 3 de janeiro de 2010

Cabo-de-Guerra: um combate simbólico


     
     As antigas sociedades agrícolas íam buscar na religião e nos rituais de magia, proteção das forças da natureza. Foi assim que surgiu o Cabo-de-Guerra: uma disputa entre dois grupos situados cada qual na extremidade de uma corda, entre eles uma linha riscada no chão, ganha o grupo que conseguir puxar o adversário para o seu lado da linha.
     Hoje o Cabo-de-Guerra, é mais uma brincadeira infantil, mas para os antigos povos uma tradição, onde os grupos adversários representavam o combate das forças da natureza. Na Birmânia, por exemplo, os grupos defrontavam-se como "partido" da chuva. Segundo a crença popular, a vitória do "partido" da chuva, significava que não faltariam chuvas durante todo o ano.Na Coréia, aldeias vizinhas disputavam Cabo-de-Guerra, para advinhar qual delas teria a melhor colheita.
     Esse exemplo mostra que assim como as religiões, que tem muitos pontos em comum entre países diversos, o uqe lhes dá um caráter universal, também os jogos têm entre si muitos pontos em comum. Os jogos podem ser considerados, por isso, como uma criação coletiva de todos os homens em diferentes épocas, isto é, como uma valioso elemento da culturade uma sociedade.

JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER: TIRADENTES


    

Nascido em 1746, perto de São João Del Rei (MG), Tiradentes trabalhou em muitos ofícios - inclusive os de dentista, que lhe deu o nome pela qual é conhecido - até que sentou praça na Cavalaria de Minas, alcançando o posto de alferes (algo entre tenete e sargento).
     Com a tropa, começou a conhecer algumas idéia iluministas e passou a divulgar esses novos pensamentos. Porém, a suafalta decuidados levou um homem, de nome Joaquim Silvério dos Reis, a denunciar as conspirações da Inconfidência Mineira. Mesmo quando foi preso, em 1789, no Rio de Janeiro. Tiradentes defendeu a República e a abolição da escravatura. De todos os conspirantes, Tiradentes foi o único a admitir participação na Inconfidência Mineira.
     Em 21 de Abril de 1792 foi enforcado e esquartejado. Os membros de seu corpo foram espalhados por diversos postes nos caminhos ondepraticou conspirações. Suafamília não saiu ilesa, sendo condenada, também, de infame tendo todos os seus bens confiscados.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ORIGEM DO CAFÉ

Conta-se que o primeiro a fazer bebida dos frutos do cafeeiro foi Omar, exilado nas montanhas próximas da aldeia de Maca, no Imen.
A história mais divulgada é a que teria surgido na Asia, em Kafa, daí o seu nome. Certo pastor observara que suas cabras, ao comerem umas frutinhas vermelhas, ficavam lépidas.
O pastor experimentou uma delas e resolveu torrá-las para ferver em água e beber seu Iíquido. Sabe-se que os árabes cozinhavam os frutos secos em água, atá que esta se tornasse negra e espessa e que bebiamcomo estímulo para a travessia do deserto ou das noites de vigma, em defesa dos acampamentos. E o costume pegou.
O café foi conduzido em cafilas de lentos camelos até Damasco;  transportado em dhows, embarcações árabes, ate Constantinopla e chegou a Europa por Veneza. Foi para a Holanda e Alemanha.
Os árabes nao permitiam que a planta saísse das suas terras, para ficarem como fornecedores exclusivos dos grãos. Entretanto, um mercador holandes, em 1614, conseguiu levar um pé, de Moca para Amsterdã, onde foi plantado no Jardim Botânico. Esse foi o primeiro pé de café da Europa. Dele tiraram os holandeses as sementes que plantaram com um pé a Luis XIV, o Rei Sol, grande apreciador da bebida. E foi na França onde mais proliferaram os locais que serviam o cafe. Antes da França o costume tinha se alastrado em Londres. William Harvey, que descobriu como o sangue circulava, tomava café diariamente.
Um dos grandes apreciadores da estimulante bebida, Johan Sebastian Bach, criou uma"Cantata do Cafe", e Carlo Goldoni, pai da Comédia, na Italia, escreveu uma peça chamada "La Bottega di cafte". A ópera "Lo Schiavo", de Carlos Gomes, desenrola-se no cenário de uma fazenda de café. o Brasil, um dos últimos países a chegar o cafe; tornou-se rapidamente o maior pradutor e exportador mundial. As primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa, ao Pará, por Francisco Palheta.

O homem e os fungos



Alguns fungos são nocivos e outros não. São 100 mil espécies e algumas causam como aquelas que atacam as plantações e provocam doenças: ferrugem dos cereais, principalmente do trigo, hérnia da couve, podridão da batata, etc. Outras espécies podem até mesmo ser benéficas ao homem. É o caso dos fungos com os quais é possível se produzir a streptomicina e a penicilina - medicamentos vitais em algumas doenças. O mofo azul e o preto, comestíveis, sãousados na produção de ácido cítrico por fermentação. Vários fungos são usados na fabricação de queijos (Roquefort e Camembert), vinhos e pães. Outro, ajudam a fertilizar o solo, transformando matérias inorgânica em orgânica.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PSEUDÔNIMOS


Pseudônimo, do grego, significa falso nome. O pseudônimo somente é condenável quando alguém se esconde sob ele, fugindo de sua identificação. Muitas vezes o pseudônimo vem do próprio apelido, como geralmente acontece no esporte. Na literatura e nas artes,ele torna-se mesmo necessário. Muitos autores e atores terão em seu pseudônimo a repercussão do seu trabalho e a maioria adota-o, quando não abrevia o seu nome. Imaginem Picasso, cujo verdadeiro nome de batismoera Pablo Diego José Francisco de Paula João Nepomuceno Crispim de Las Santissima Trinidad Ruiz Blasco Picasso!
Monteiro Lobato conta ter escrito sob tantos pseudônimos, que ele próprio não poderia dizer quais foram todos eles. Quem conhece pelo nome de batismo João Baptista Bernardone? Ele foi o grande santo Francisco de Assis. Francisco (Francês) um apelido por gostar de música provençal dos franceses, ligou-se a cidade onde nasceu. Pseudônimo para os artistas e escritores é "merchandising". Soa melhor. Norma Jean Mortenson ficou como Marilyn Monroe. O cantor Dutra Farnésio da Silva, escolheu o pseudônimo de Dick Farney. O Crônista Arthur da Távola é Paulo Alberto Monteiro de Barros. Outro dos maiores cronistas do antigo Rio de Janeiro, João Paulo Emilio Cristóvão dos Santos Botelho, ficou conhecido simplesmente como João do Rio.