terça-feira, 3 de novembro de 2009

Craterização lunar

A craterização foi o processo dominante na modelagem da supertfcie lunar. O diametro das crateras varia de algumas centenas de quilometros (facilmente visíveis a olho nu) a poucos micrometros. Essas crateras microscópicas são abundantes nas rochas e mesmo nos grãos que constituem a porção fina (0 regolito) da superfície lunar. Em geral, 0 tamanho médio das crateras presentes numa região da superfície lunar indica sua idade: as áreas de formação recente apresentam crateras de maior diametro. Esse fato vincula-se de modo direto ao tempo durante 0 qual um determinado local permaneceu exposta ao bombardeamento meteorítico: afinal, as regiões mais antigas sofreram necessariamente mais impactos. Alem de fornecerem um metodo indireto para determinar a idade relativa das varias regiões lunares, as crateras proporcionam informações sobre outros processos que afetaram a Lua. O estudo da forma da cratera e da distribuição dos materiais expelidosno momento de sua formação permite a determinação da natureza do projétil, sua energia e a direção do impacto. Para melhor compreensão das estruturas resultantes, estudaram-se as crateras terrestres de origem meteorítica fizeram-se programas de simulação do processo de impacto, com 0 uso de diversos recursos, entre eles 0 usa de explosivos e mísseis.

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